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O cooperativismo no Brasil do século XIV, o início de tudo

Reduções Jesuíticas no Rio Grande do Sul

Historiadores defendem que o cooperativismo no Brasil chegou pelas mãos dos jesuítas e citam suas missões no sul do país como exemplo de sociedade solidária, fundamentada no trabalho coletivo, com o objetivo de promover o bem-estar comum. Este movimento teria ocorrido por volta do ano 1610 nos municípios de Guaira e Vila Rica.
Mas, foi só em 1847 que começou, de fato, o movimento cooperativista brasileiro, com a fundação da Colônia Tereza Cristina, no Paraná, pelo francês Jean Maurice Faivre.
Em Palmital/SC, localidade do atual município de Garuva, houve uma tentativa de implantação de uma colônia de produção e consumo, tendo à frente o imigrante francês Jules de Mure.
Na segunda metade do século, começaram a aparecer, em todo o país, iniciativas semelhantes. Aos poucos, o cooperativismo foi se dividindo, e passou a abranger quase todos os setores da sociedade.
Porém, somente em 1887 surgiu a primeira cooperativa no Brasil denominada Cooperativa de Consumo dos Empregados da Companhia Paulista, em Campinas/SP.

A esta seguiram-se:
• 1889 – Sociedade Econômica Cooperativa dos Funcionários Públicos de Minas Gerais, criada em Ouro Preto;
• 1891 – Associação Cooperativa Telefônica de Limeira/SP;
• 1894 – Cooperativa Militar de Consumo do Distrito Federal, criada no Rio de Janeiro;
• 1895 – Cooperativa de Consumo de Camaragibe/PE;
• 1902 – Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados Pioneira da Serra Gaúcha, atual Sicredi Pioneira RS, em Nova Petrópolis/RS, por orientação do Padre Jesuíta Theodor Amstad.